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terça-feira, 28 de abril de 2015
http://ask.fm/wolfedler/answer/125870976797 ... Sim, o texto nem toca muito nesse assunto, e também não deixa muito claro a visão dele. É proposital, para enfurecer os desavisados e depois os chamarem de burros nos comentários. A ideia é boa, mas a arrogância é o cúmulo da imbecilidade!
Esse é um problema que vejo nele: a falta de objetividade, de precisão, de clareza. Isso dá margem a interpretações discordantes, o que é muito ruim. Para mim todo filósofo tem que ser claro, preciso e objetivo. Não deixar dúvidas nem margem para interpretações equivocadas do que está dizendo. Para isso é que Platão considerava que todo filósofo tinha que ser geômetra, ou seja, matemático. Os conceitos têm que ser muito bem especificados, as definições completamente declaradas de forma indubitável e as relações, sejam empíricas, sejam conjecturas teóricas, sejam demonstrações racionais têm que ser expressas com toda a propriedade para não deixar nenhuma dúvida. Por isso é que não gosto de fazer uso de figuras de linguagem, como metáforas, hipérboles, parábolas, analogias etc. Isso é bom para texto literário, mas é péssimo para texto filosófico ou científico. Do mesmo modo que não é bom se ficar trocando palavras de significado preciso por sinônimos menos precisos. Mesmo que se repita inúmeras vezes a mesma palavra. E elas têm que ser sempre usadas em suas acepções primárias. Muitas discussões filosóficas são apenas discussões semânticas. Se se combinar, de início, o que cada palavra está significando, a discussão acaba. Quando à arrogância, é outro problema. A Filosofia é a busca da sabedoria e da verdade. E só se pode obter isso com modéstia. Com assertividade, mas sem presunção e nem bazófia.
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