Viver, sem amor ter, não é viver,
nem ser, por merecer, sequer um ser.
É ter, sem nem querer, um só sofrer
de ver, com desprazer, se fenecer.
Pra dar, a alcançar, e aí mudar...
Contar, se desejar, de bem, um mar
e alçar, pra despejar, sobre um altar,
a eivar, sem sopesar, de tanto amar.
A ir, sem combalir, a seu porvir.
Carpir, pra espargir, sem dor sentir.
E vir, todo a bulir, ao vento ouvir,
sentir, o cor balir, pro amor parir.
A dor, que com ardor, se foi dispor.
Em cor, por bem do amor, se fez na flor.
Torpor, todo o calor, vindo do amor,
candor, do bosque em flor, tornou-se olor.
Ernesto von Rückert (2/6/15)
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