terça-feira, 30 de junho de 2015

Professor. Como o você disse em uma resposta anterior que há casos que a homossexualidade seja genética. Se a mãe optar por abortar, considerando que, futuramente, seja possível avaliar as expressões genéticas das pessoas, seria válido?‎

Claro que não. Mesmo que se possa saber, antes do nascimento, se uma pessoa será hetero, homo, bi ou assexual, isso não é motivo para se fazer aborto. Que ela nasça e seja do modo que tiver que ser. Qual o problema? O mesmo se pode dizer a respeito de alguém que seja destro ou canhoto. Que diferença faz? Ou que tenha cabelo liso, crespo, louro ou castanho. Ou a cor dos olhos. Nenhuma dessas características justifica se abortar um feto. Qualquer que seja aquela com que a pessoa nascer ela será uma pessoa igualmente humana. O mesmo se aplica às orientações sexuais, como ao sexo em si mesmo. Não se aborta um feto por ser feminino se se deseja masculino ou vice versa. Isso é um crime. Como é um crime se abortar em função da orientação sexual. Todas as orientações sexuais são igualmente legítimas e a pessoa que possuir qualquer uma delas é uma pessoa humana com as mesmas qualificações e merecedora da mesma consideração e respeito. Sem nenhuma diferença.

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