É certo dizer: "Há diferenças fundamentais entre um universo com vida e um hipotético universo sem vida, pois o primeiro consegue saber de sua existência ao ser observado, ao passo que o segundo sequer existe como algo definido, sendo um mar de funções de estado."‎

Nosso próprio universo já foi sem vida e não era nada diferente do que é agora, como se pode ver a partir da observação de galáxias distantes e dos testemunhos geológicos. Não há diferenças fundamentais. A vida é um acidente. A consciência é mais acidental ainda. Haver algum ser que tenha consciência da existência do universo ou não, não faz diferença nenhuma quanto ao modo que ele seja. Não só um universo sem vida mas, também, um universo com vida, são um mar de funções de estado. O fato de ser definido, certamente requer a existência de entidades conscientes que o definam. Mas ser ou não definido não altera nada em relação ao que, de fato, seja o que se está considerando.