quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Lembra do caso Fabíola? Pois é, mais uma péssimo hit para nos azucrinar em 2016: https://www.facebook.com/ExOtario1/videos/938873682816164 As músicas, cada vez mais, desvalorizando a mulher. E ainda sou chamado de retrógrado machista quando critico essas músicas de pessoas sem valor. 03/01/2016

A existência desse tipo de música é uma decorrência da desigualdade entre os sexos no Brasil, bem como da concepção proprietária que as pessoas (tanto homens quanto mulheres) possuem em relação a seus parceiros. Numa sociedade completamente igualitária e libertária, todos são equivalentes e ninguém é dono de ninguém. Ou seja, nem homens nem mulheres possuem nenhuma dependência entre si e todos são livres para encetarem os relacionamentos que quiserem sem exigência nenhuma de exclusividade. Assim as noções de "chifre" e de "traição", deixam completamente de existir, já que a liberdade de relacionamentos é uma situação previamente estabelecida ao se encetar qualquer compromisso gâmico. Em suma, o compromisso que se tem é de dedicação, de compartilhamento, de concessão de prazer, de apoio mútuo, de fruição recíproca. Mas não de exclusividade e nem de perenidade. Isso é que é um relacionamento maduro e sereno. Sem posse, sem ciúme. Mas com muito companheirismo, amor e desejo. Mesmo que não seja exclusivista. Mas que, quando não for, seja com pleno e total conhecimento e consentimento dos demais relacionamentos.

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