Verdade é a adequação entre o discurso e a realidade. Ela será absoluta se conferir perfeitamente, isto é, se o que se diz a respeito de algo seja exatamente o que aquilo é, quer se refira a um fato, quer se refira a uma coisa. Portanto a verdade absoluta é perfeitamente possível. Todavia, devido a falhas em nossos sentidos, que promovem a apreensão da realidade exterior, nem sempre a percepção e, em decorrência, a imagem que nosso cérebro faz da realidade, confere com ela em si mesma. Daí, mesmo quando uma pessoa não minta (isto é, não esteja, deliberadamente, fazendo uma afirmação em discordância com o que está registrado em seu cérebro), ela pode não estar dizendo a verdade, pois o seu cérebro não está com um registro da realidade coincidente com ela. Então não se pode ter garantia de que alguma verdade seja absoluta. O que mais se aproxima disso é uma verdade objetiva, que consiste na coincidência de várias verdades subjetivas, oriundas de diferentes sujeitos, de preferência conferidas com critérios rigorosos de verificação, preferencialmente por meio de instrumentos (fotos, filmagens, gravações).
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