sexta-feira, 2 de setembro de 2016

No caso das pessoas que amam outra de mesmo sexo (muitas vezes heterossexuais) ou daquelas que amam mais de uma, elas frequentemente sofrem com o julgamento negativo de amigos, familiares, etc. Nesses casos muitas acabam por não declarar o amor que sentem, por medo ou insegurança. 09/01/2016

Sim. Esse é um grande problema que pode, até, levar ao suicídio. A hipocrisia da sociedade em não aceitar amores homogâmicos e plurigâmicos é um fator terrível que tem que ser combatido tenazmente com muita argumentação e, mesmo, com o enfrentamento factual por parte de pessoas de mais coragem e independência da opinião pública. Essas pessoas são importantíssimas para a construção de um mundo melhor. Justamente as que arrostam os tabus sociais. Elas são as mais valiosas. Como os hereges, que são, realmente, as pessoas mais lúcidas e virtuosas nas religiões. Como o foram Zaratustra, Buda, Cristo, Maomé e Lutero, por exemplo. Infelizmente, os seguidores desses hereges passam a repudiar a heresia de outros em relação a suas concepções, esquecendo-se de que tais concepções foram heréticas em relação as que antes vigoravam. O mesmo acontece na sociedade com relação a vários temas, em que pessoas de grande valor tiveram que arrostar a sociedade para mudar as concepções obtusas que ficam arraigadas. Como aconteceu com a escravidão, com o patriarcalismo (que ainda prevalece em muitos nichos), com exigência da virgindade até o casamento. Agora se está começando a serem aceitos os relacionamentos homoafetivos, mas ainda se rejeitam os relacionamentos pluriafetivos como algo normal, digno, honesto, ético e sem o menor problema de ser abertamente exposto para a sociedade, com a aceitação de todos os envolvidos. Se alguma religião for contrária, que se largue-a de lado. Não querendo abandonar totalmente as crenças religiosas, permaneça com a parte que considera válida e se desligue dos preceitos intolerantes e preconceituosos.

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