sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Richard Feynman tinha um QI de 123 pontos, o que não é grande coisa ( https://en.wikipedia.org/wiki/Richard_Feynman#Education ). A lenda de que para ser um grande físico é necessário ter um QI muito alto é lorota! Basta uma inteligência razoável, atitude filosófica e gostar muito do tema. 08/01/2016

Sem a menor dúvida. Nem sempre um alto Coeficiente de Inteligência implica em uma grande capacidade criativa em qualquer área, seja científica, seja artística, seja nos negócios, nas relações humanas ou no que for. Claro que uma razoável inteligência é necessária, mas há algo além da inteligência que caracteriza a criatividade. Para começar, o gosto pelo assunto. Um profundo deslumbramento e uma imensa vontade de fazer algo sobre aquilo. Depois uma enorme força de vontade. Porque o trabalho criativo é árduo. Requer não só bastante talento mas, principalmente muita dedicação, mas muita mesmo. E, certamente, nenhuma preguiça. Além do mais, o que o escore de QI indica não é a inteligência de modo global, mas apenas três de seus aspectos: o lógico-matemático, a percepção espacial e o linguístico. O aspecto cinestésico, interrelacional, musical e outros são deixados de lado. No caso de um cientista, as que importam são as que o QI mede mesmo, além da naturalista e da interpessoal para as ciências humanas (o que inclui, também, a empatia). Além do mais, os testes de QI são elaborados para serem feitos por pessoas que já possuem certo grau de instrução. Um analfabeto e inculto roceiro pode ser extremamente inteligente que vai tirar um escore baixo em um teste de QI.

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