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quarta-feira, 14 de setembro de 2016
Comente: "Tanto a razão quanto a experiência, portanto, parecem demonstrar que a barbárie é inseparável da poligamia". David Hume 25/01/2016
Esta impressão surge porque Hume, por mais progressista e avançado que fosse, vivia em um tempo e um lugar em que a sociedade era completamente patriarcal e machista. Para ele o homem era o provedor exclusivo do lar e a mulher, apenas uma procriadora, uma serva do lar e um ornamento a ser exibido em festas. Jamais ele consideraria uma mulher de igual para igual em todos os aspectos, inclusive na responsabilidade de prover o próprio sustento e compartilhar do provimento do sustento do lar, bem como de todas as responsabilidades do homem, tanto em casa quanto na sociedade (como também o homem ser responsável pelos trabalhos domésticos). Então, para ele, a poligamia significava que o homem teria que sustentar várias famílias, isto é, suas mulheres e os filhos delas (também ele não tinha a disposição os métodos anticoncepcionais). Por outro lado, a sociedade ainda era muito submissa à religião cristã, de modo que a poligamia aberta seria uma grande afronta social. Isso quanto à poligamia poligínica. Quanto à poligamia poliândrica, nem pensar que uma mulher pudesse ter, abertamente, vários maridos. No mundo atual, contudo, em que tanto homens quanto mulheres assumem integralmente a responsabilidade por seu próprio sustento e compartilham de igual para igual o sustento da família, não surge o problema financeiro da poligamia (quer poligínica, quer poliândrica), pois ninguém sustenta ninguém e todos sustentam as crianças. Além disso não se dá mais importância à opinião das religiões sobre a vida pessoal. Haja visto como a virgindade não é mais considerada necessária ser mantida até o casamento e nem se considera estranho que pessoas do mesmo sexo se casem. Então não há o que considerar de estranho que se faça casamento (oficial ou só na prática) entre mais de duas pessoas, de que sexo forem.
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