sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Em sua opinião, um idioma possuir substantivos masculinos como "padrão" (Como no Esperanto, em que para transformar uma palavra no feminino utilizamos o sufixo -in, como por exemplo: Homem: Viro > Mulher: Virino; Pai: Patro > Mãe: Patrino, etc) faz deste idioma um idioma sexista?

Não sexista no sentido sociológico que se considera a palavra, mas sexista em reconhecer que sexo é algo que existe e tem que ser considerado, inclusive nos idiomas. Isso, absolutamente, não significa que se tenha algum sexo como superior ou inferior ao outro. Simplesmente é outro e não há como negar que não seja. As diferenças biológicas, que são incontornáveis, não implicam, de modo nenhum, em diferenças sociais de comportamentos considerados pertinentes a um deles e não ao outro. Da mesma forma que os direitos e deveres, oportunidades e responsabilidades têm que ser idênticos para os gêneros (isto é, para a expressão social dos sexos).

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