Concordo inteiramente com ele. Não acho que a moral deva ser considerada de forma relativa ao contexto cultural, social, local, de época ou estrato social. Realmente os valores a que a moral se reporta são baseados em fatos. A ética é, justamente, a parte da filosofia que cuida de analisar se esses valores são válidos ou não. Então pode se dizer que a ética é científica, pois o que ela estabelece como princípios para a moral podem ser testados experimentalmente. A moral não é científica nem filosófica. É prescritiva e estabelecida pela vontade dos detentores do poder, mesmo que não seja o poder político ou religioso, o poder de determinar a opinião pública, isto é, o que seja ou não um comportamento aceitável daquela coletividade naquele lugar, momento e estrato social. Mas a moral deveria ser calcada nos princípios éticos, estes sim, fruto da reflexão e da verificação. Que princípios seriam estes, para dizer se uma ação é eticamente válida ou não? Para mim há três, quais sejam: se a ação é maximizadora da felicidade para o maior número de seres (não só humanos). Se a ação é tal que possa ser erigida como norma universal e se a ação é de forma que desejemos ser dela objeto. É claro que há exceções, como bem o disse o Harris. Mas as exceções não impedem que se possa construir um balizamento ético universal para as prescrições morais.
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