quarta-feira, 9 de março de 2011

O que move as pessoas?

Viver. Não só as pessoas, mas todo ser vivo. A vida surgiu e se mantém pelo impulso de viver. E viver significa sobreviver e procriar. São essas duas pulsões, embutidas nos próprios genes, que levam os seres a envidarem todos os esforços para continuarem vivos. A pulsão pela sobrevivência, isto é, a conservação do indivíduo, leva ao lado competitivo, egoísta e belicoso, enquanto a pulsão pela procriação, isto é, a conservação da espécie, leva ao lado solidário, altruísta e pacífico. Ambas convivem no ser humano. Este, por ter desenvolvido uma mente abstrativa, constrói um modelo da realidade que inclui a noção de valores e pauta suas ações pelo cotejo com esses valores. Dentre eles se destaca a felicidade, como o bem que não é condição para a obtenção de nenhum outro acima dele. O objetivo de viver, pois, se transforma do objetivo de ser feliz e as ações são direcionadas a isto. A moralidade, no fundo, baseia-se nos fatos que podem decorrer das ações. Como o homem é um ser gregário, toda ação que promover o incremento do bem estar e da felicidade do grupo, no máximo estender, da humanidade, será uma ação moralmente mais valiosa, enquanto a que for no sentido oposto, menos valiosa. Sendo inteligente e fazendo uso disto, o homem concluirá que ações malévolas, mesmo que redundem em benefício pessoal, não devem ser feitas. A sociedade precisa criar meios de impedir essas ações e fazer ver às pessoas que agir em benefício da coletividade é mais válido e proveitoso. Assim as pessoas serão movidas pelos aspectos de solidariedade e não competitividade, o que levará à construção de um mundo mais justo, harmônico, pacífico e fraterno, que propiciará a maximização da felicidade de todos.

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