quarta-feira, 4 de maio de 2011

Estão aprovando uma lei para aumentar a freqüência mínima de 75 para 80% e outra que passa de 800 para 960 horas anuais para ensinos infantil, fundamental e médio. Férias não é importante também?

Isto não seria feito aumentando o número de dias letivos, mas o número de aulas por dia. O colégio em que sou vice-diretor já dá 1000 horas-aula por ano, uma vez que tem 6 aulas por dia, em 200 dias letivos (as aulas são de 50 minutos). Acho até que poderia ser mais, se o turno fosse estendido, com aulas de manhã e à tarde, o aluno almoçando e fazendo o "dever de casa" no colégio. Com dez tempos diários se poderia introduzir atividades práticas, como culinária, marcenaria, eletrotécnica, eletrônica, mecânica, jardinagem, horticultura, corte e costura, direção de veículos, como acontecia na Escola Preparatória de Cadetes do Ar, da Força Aérea Brasileira, em que lecionei de 1968 a1975. Isto não alteraria em nada as férias e permitiria um tempo de lazer cotidiano bem grande ainda. Veja um esquema de horas de atividades diárias:
Aulas e estudo: 9h (5 pela manhã e 4 à tarde), incluindo meia hora de educação física diária.
Sono: 8h (mais do que isto é prejudicial)
Lidas da vida: 3h (refeições, banho, troca de roupa etc)
Locomoção: 1h
Lazer: 3h
Os sábados e domingos ficam inteiramente por conta do lazer (12h).
Isto daria 1800 horas dedicadas à aprendizagem por ano. Não apenas a adquirir conhecimentos acadêmicos, mas também habilidades práticas e práticas esportivas, sem descuidar da formação ética, política e cultural.
Quanto à exigência de 80% de frequência, ela é inteiramente razoável, possibilitando um margem segura para os imprevistos, como doenças etc. Seriam 40 dias de falta admitidas por ano. É até muito.
Outra coisa que precisaria mudar é a exigência de aproveitamento mínimo de 60% para ser aprovado. É muito pouco. Acho que deveria ser de 80% também.

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