Não é bem assim. A situação que você apresentou é hipotética e, mesmo que possível, muito improvável. O normal é que os buracos negros seja estrelas colapsadas em um caroço que se comporta como um único hiper-híperon, de massa igual à estrela toda e de raio quase nulo, da ordem de 1E-17m (1E18 comprimentos de Planck = 1E-2 diâmetros do elétron). Quer dizer que a estrela toda fica do tamanho de um centésimo do tamanho de um elétron. Isto é a singularidade. Mas o buraco negro é toda a região entre a singularidade e o horizonte de eventos, que tem um raio da ordem de 10 quilômetros para o limite inferior de massa de buracos negros. Nesse horizonte não existe nada concreto, mas tudo o que cair dentro dele será sugado pela singularidade, sem possibilidade de escapar, nem a luz. Fora do horizonte o buraco negro faz o efeito gravitacional, elétrico, magnético e rotacional de uma estrela qualquer. contudo há buracos negros milhões de vezes maiores do que o de uma estrela, como é o caso do que existe no centro de nossa galáxia e de outras. Estrelas colapsadas só se tornam buracos negros se a massa do caroço remanescente de sua explosão de Super-nova for maior do que três sóis. Entre 1,4 e 3,0 massas solares a estrela colapsada é uma estrela de nêutrons, consistindo de um único núcleo atômico, de 200km de raio, só de nêutrons, pois os elétrons dos átomos foram embutidos nos prótons, formando nêutrons. Massas menores dos caroços remanescentes das explosões do que 1,4 sóis se transformam em anãs brancas, que são cristais metálicos sólidos, de uns 15 mil km de diâmetro. Note que o Sol tem 1.400.000 km de diâmetro. Essas são as três possibilidades para o destino final das estrelas. Antes disso elas, depois de passarem a maior parte da vida como o Sol, transformam-se em gigantes vermelhas e, depois, explodem, lançando seu envelope para o espaço em forma de nebulosas planetárias e o núcleo vira anã branca, estrela de nêutron ou buraco negro.
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