quinta-feira, 5 de maio de 2011

Qual o objetivo de difundir o ateísmo?

Levar às pessoas a verdade. Libertá-las da ilusão da crença em Deus, que atenderia suas preces. Ensiná-las a confiar apenas em si mesmas, nas pessoas amigas e na ciência. Responsabilizá-las por fazer prevalecer o bem e erradicar o mal, sem outorgar isto a um pretenso juiz superior inexistente. Erradicar as instituições das religiões, que tanto sugam do tempo e da energia das pessoas, sem a menor finalidade, pois tudo de bom que elas poderiam fazer, e até fazem, pode perfeitamente ser feito sem elas. E o que só elas podem fazer, não tem significado nenhum. O esforço e o dinheiro que elas demandam poderia muito bem ser canalizado para fins proveitosos. O ateísmo é mais honesto, mais verdadeiro, mais solidário, mais generoso, mais ético, mais altruísta, mais virtuoso do que qualquer código religioso de conduta, calcado na punição da danação infernal ou na premiação da bemaventurança celestial. A ética ateísta prega a prática do bem por seu valor intrínseco, independentemente de qualquer prêmio ou castigo. Ser bom e honesto, para o ateu, não traz nenhuma vantagem, mas é o que deve ser feito, porque é o que é certo.

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8 comentários:

Anônimo disse...

Há três tipos de pessoas: ateus, crentes fanáticos e, pessoas normais. Ateus e crentes fanáticos são duas faces da mesma paranóia, são pessoas doentes, que necessitam de tratamento psicológico, diferindo entre eles, que crentes são pessoas felizes. A terceira classe de pessoas, são aquelas que vivem, e em paz consigo mesmas.

Ernesto von Ruckert disse...

Em relação à crença em Deus há cinco tipos de pessoas:
1.As que crêem sem dúvida nenhuma;
2.As que acham que ele existe, mas não garantem;
3.As que acham que não se pode saber;
4.As que acham que ele não existe, mas não garantem;
5.As que estão certas de que ele não existe.
As dos tipos 1 e 2 são crentes. A do tipo 3 é agnóstica e as dos tipos 4 e 5 são ateístas. Mas as do tipo 1 e 5 são dogmáticas, enquanto as do tipo 2 e 4 são céticas.
Considero que qualquer dogmatismo seja inteiramente despropositado, de modo que não aprecio as posições 1 e 5. Quanto ao agnosticismo, penso que uma posição covarde. Sou um ateísta cético (tipo 4), mas respeito os crentes céticos (tipo 2). O que você chamou de pessoas normais são as do tipo 2, 3 e 4. De fato os tipos 1 e 5 são versos de uma mesma moeda. Mas os crentes e ateus céticos não são paranóicos, pelo contrário, são pessoas racionais e sensatas, completamente normais psicologicamente. E podem ser felizes ou infelizes, dependendo das circunstâncias de suas vidas. O ateísmo, por si mesmo, não faz ninguém infeliz. A grande maioria dos ateus que conheço, como eu, são pessoas inteiramente bem resolvidas na vida.

Anônimo disse...

Prolixa. Viva e deixe que vivam.

Ernesto von Ruckert disse...

Discordo das duas observações.
A prolixidade, desde que seja esclarecedora e não meramente uma forma de estender texto sem conteúdo, é uma qualidade e não um defeito.
Não acho que seja honesto de minha parte saber que outra pessoa está comentendo um grave equívoco na condução de sua vida e não alertá-la para isto. Como digo, todos têm sempre a ver com tudo de que tomam conhecimento. Omitir-se é um erro. Por isso não posso deixar de proclamar a validade do ateísmo.

Anônimo disse...

"O ateísmo, por si mesmo, não faz ninguém infeliz." O que ocorre, senhor, é que pessoas já eram infelizes ao optarem em serem ateus. E felicidade não se relaciona a bens materiais ou posição social, é um sentimento. A característica principal dos ateus é este apego às aparências, aos bens materiais, ao sentido literal dos textos, incapazes de uma compreensão do sentido,dos significados. O senhor não é exceção.

Ernesto von Ruckert disse...

De forma nenhuma! Apego a coisas materiais não é característica de ateus. Tanto o apego quanto o desapego são encontrados tanto em ateus quanto em crentes. Não tem nada a ver uma coisa com a outra. Sou um cínico na acepção filosófica original da palavra. Não possuo bens, exceto minha biblioteca que estou organizando para doá-la ao povo. Tudo o que ganhei na vida dei para os outros. Não deixo herança para ninguém. Felicidade é a condição de se estar satisfeito com a vida que vive. Não é um estado de alegria e prazeres ininterruptos, mas a consciência de que se vive de forma a dar significado à vida. E o significado é que ela seja tal que torne o mundo melhor para o maior número de seres. Ser feliz é ser virtuoso e em paz consigo mesmo. Certamente que as pessoas que se tornam atéias por convicção e depois de muito refletirem sobre o tema eram infelizes em sua crença, que não lhes dava as respostas para as questões fundamentais que o ateísmo dá. Tornar-se ateu é uma libertação, um alívio, uma imensa felicidade mesmo. As crenças religiosas são prisões castradoras e fonte de grande infelicidade. Fazer o bem para não ir para o inferno é algo que não tem valor nenhum.

Anônimo disse...

O alívio a que se refere, penso ser de renúncia, estou certo? Não sou contra os cinco tipos de pessoas que classifica, ateus, agnósticos, etc. Se o caminho que escolhe o torna feliz, siga em frente e em paz consigo mesmo. O que me deixa triste é este desprezo pelo sentimento e insulto à inteligência de outrem. É a impressão que me causa. Classificando-as de escravas da ilusão e a quem é necessário ensinar a optarem por um caminho, como se absoluto fosse. Talvez, essa relação com Deus, de alguns, seja de amor incondicional. Talvez, não se limite ao ato de fazer pedidos que atendam às suas necessidades, como enfatizou. O que é certo, é que amor é um sentimento muito pessoal, íntimo e, independente de motivos ou objeto, a ninguém compete tirar-lhe importância ou invalidar. Generalizar o ser humano, grupos, etnias, ideologia ou crença, significa privar de personalidade, insultar a inteligência e projetar-se na obscuridade da imprudência. A palavra "erradicar", adotada no texto, remete a uma visão temerária, para não dizer tenebrosa.

Jaderprofeta disse...

Enquanto o cristão prega que Jesus é a verdade , os ateus de igual modo pregam sua verdade de que não há Deus ,o ateísmo é em muito parecido com o cristianismo, só que é uma fé contraria ,o escritor deste blog falou que quer levar as pessoas a verdade, como é que ele pode provar que o ateísmo é verdadeiro ?já que os próprios ateus dizem que não existe verdade absoluta, quanta contradição.percebi também que o dono deste blog apresenta o ateísmo como resposta a sociedade atual como uma verdade libertadora, quanta hipocrisia , depois acusa os crentes de serem intolerantes quando pregam que Jesus liberta.

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