sábado, 9 de julho de 2011

Está correto pensar que quando se cria uma partícula material, simultaneamente um campo gravitacional emerge dela, curvando proporcionalmente o espaço para longe dali, à velocidade c?. Estou errado em estender este raciocínio ao Big Bang?

Nenhuma partícula material surge sem que provenha de algo pré-existente que já continha a energia que será a massa do par partícula e antipartícula que surgir. Como a curvatura do espaço provém do conteúdo de massa e energia, esse conteúdo já existia e, portanto, a curvatura. Assim o surgimento de matéria pode apenas alterar um pouco a distribuição da curvatura, pois as partículas, como quantizações de campo, são concentrações, enquanto o campo não quantizado é difuso. A única excessão se deu no surgimento do Universo, em que apareceu o conteúdo, em forma de campo, sem ter do que provir. Então a curvatura surgiu também, mas não a matéria, que apareceu depois, sempre em pares de partícula e antipartícula. Mas ambas têm massa positiva, provinda da energia do campo (não o gravitacional, mas o da matéria) e a curvatura que provocam é idêntica. A diferença entre elas é a carga. A carga total do Universo é nula (como também a energia, pois a energia da massa e do campo de matéria é positiva e a do campo gravitacional (curvatura) negativa). Ao surgir um par de partícula e antiparticula surge um campo elétrico que parte de uma e vai para a outra. As cargas são as fontes e sumidouros do fluxo de campo elétrico. Esse campo puxa as partículas uma para a outra para que se aniquilem e ele desapareça como campo virtual e se irradie nos dois fótons que são formados na aniquilação e que levam a energia da massa de repouso do par aniquilado. Isto é maravilhoso.

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