Sim, é verdade. Valores, mesmo pouco diferentes das constantes de estrutura fina, da permissividade e permeabilidade do vácuo, da lei de Coulomb, da lei da Gravitação, de Planck e outras poderiam inviabilizar a formação de átomos e o Universo poderia ser apenas um plasma de quarks, gluons e léptons, sem nenhuma estrutura como estrelas, planetas, galáxias e, logo, vida. O argumento é que isto não pode ser coincidência e teria que ter sido planejado. O contra argumento é que, se nada mostra que foi planejado, a coincidência é a hipótese mais admissível. Pelo que me consta não há nada que prove que não foi coincidência. O que acontece é que pessoas não conseguem admitir a existência de coincidências por uma rejeição irracional. É claro que a probabilidade de não ter havido essa coincidência é enormemente maior do que a de ter havido. Mas a probabilidade de se ganhar na loteria é muitíssimo menor do que de não ganhar, e há pessoas que ganham. Nós ganhamos na loteria, só isso. Se não tivesse ocorrido essa coincidência, simplesmente não existiríamos e pronto. Não consigo ver porque nossa existência teria que ter uma razão especial. E não vejo porque a inexistência dessa razão tenha que ser provada, isto é, que preciso provar que foi por acaso. O acaso é capaz de qualquer coisa. O que se teria que provar é que não tenha sido por acaso. Isto sim, se for o caso, requer que se demonstre por que não foi.
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