sábado, 2 de julho de 2011

Novamente. Se ateus e não ateus podem concluir que Deus é filosoficamente improvável, então a discussão entre ambos pode se restringir a analisar em que condições ele se parece imprescindível. Ou seja: Deus seria necessário para que? Lhe pareço lógico?

Para se discutir filosoficamente a existência ou não de Deus é preciso se colocar neutro em relação à questão. Um crente ou um ateu não pode considerar, a priori, que Deus exista ou que não. Então poderão concluir que não é possível se provar que Deus existe nem que não existe. Mas os indícios maiores são para que não exista. A consideração a respeito das condições em que seria necessário supor sua existência é pertinente. O que se conclui é que não é necessário supô-la para nada, exceto para ocorrências excepcionais: os milagres. Pelo que posso depreender, não há nenhum caso tido como milagroso que não possa ser explicado por meios inteiramente naturais. Isto é: milagres não existem. Então, se não há necessidade de se considerar que Deus exista para explicar coisa nenhuma, porque supor que existe?

Ask me anything (pergunte-me o que quiser)

Nenhum comentário:

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails