A massa e o conteúdo energético de uma estrela vão diminuindo à medida que ela irradia ondas eletromagnéticas de todas as frequências e emite partículas as mais variadas, como prótons e neutrinos (vento). Assim o fluxo de campo gravitacional que dela emana vai sendo reduzido e, portanto, a intensidade desse campo a uma certa distância dela vai caindo. Esta variação, propagada, a partir da estrela, contudo, não constitui uma onda, pois se trata de uma variação de monopolo gravitacional. Para ser ter uma onda gravitacional, uma vez que não há gravidade repulsiva, é preciso que se tenha variação no quadrupolo gravitacional da fonte. No caso de radiação eletromagnética basta haver variação de dipolo elétrico ou magnético, pois existe atração e repulsão eletromagnéticas. Uma fonte exibe quadrupolo gravitacional se, como a Terra, possuir mais massa no equador e menos nos pólos. Seria um dipolo se tivesse mais massa no pólo norte e menos no pólo sul. Para emitir radiação gravitacional a Terra teria que oscilar entre uma configuração de esferóide oblato (maçaneta) para esferóide prolato (ovo). Um sistema de dois corpos de massas diferentes pode radiar, ou mesmo de massas iguais em órbitas elípticas, mas não em circulares. Uma explosão de supernova, se for totalmente simétrica, não radiará ondas gravitacionais.
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