Postagens do pensamento, textos, poemas, fotos, musicas, atividades, comentarios e o que mais for de interesse filosófico, científico, cultural, artístico ou pessoal de Ernesto von Rückert.
Clique no título da postagem para ver os comentários a seu fim e inserir um.
Clique no título do Blog para voltar a seu início.
Para buscar um assunto, digite a palavra chave na caixa do alto, à esquerda, e clique na lente.
Veja lá como me encontrar em outros lugares da internet.
Visite meu canal no you-tube.
Pergunte-me o que quiser no ask.
As perguntas e respostas do ask e as que dera no formspring antes são publicadas aquí também.
segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014
O mundo é exatamente como o vemos?
Nada é exatamente como é percebido, não só pela visão, como pelos demais sentidos (que não são só cinco). A realidade em si mesma é incognoscível. Aliás, existem vários estratos de realidade. Quando observo a tela do meu computador, vejo um objeto macroscópico, mas posso entendê-lo como um sistema de átomos ou, mais profundamente, como um sistema de quarks e léptons. Mais profundamente ainda, como supercordas (se é que isso existe), ou ainda, campos quantizados ou em partículas ou em anéis tubulares de cordas. E não se pode saber qual seja o mais profundo estrato. Até o momento, os campos, o espaço e o tempo são as entidades mais primitivas da realidade, isto é, não são feitos de nada mais primitivo de que eles. Matéria e radiação, que são os outros constituintes substanciais do Universo, são quantizações fermiônicas e bosônicas de campos, respectivamente. Mas esses estratos profundos da realidade não são perceptíveis. O que percebemos é o que os sistemas enviam para nós: luz para vermos, moléculas para cheirarmos e provarmos o gosto, som para ouvirmos, pressão para sentirmos tato, calor para sentirmos temperatura e assim por diante com os outros sentidos. A partir da sensação desses mensageiros em nossos órgãos sensoriais, o cérebro constrói uma percepção, levando em conta todas as nossas vivências e nos apresenta um modelo do que percebemos como os sistemas do mundo exterior. Mas o que ele é, em si mesmo, não percebemos.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário