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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014
Se a mente emerge da configuração física e biológica, alguns átomos, células, portanto, trazem em si um potencial imanente para a criação da mente?
Não. O surgimento da mente não é algo que exista em potencial em seus componentes materiais e de campo. Ela resulta da estrutura e do funcionamento do sistema encefálico. É preciso perder essa noção aristotélica de "ato e potência". Isso é bobagem. Estruturas e ocorrências podem gerar coisas e fatos que não existem em seus componentes. Claro que o funcionamento da estrutura depende da natureza dos componente e de suas interações. Mas a complexidade, especialmente os fatores não lineares de interferências cruzadas, auto-reforço e outras interações não lineares (isto é, que não sejam adições de efeitos apenas, mas produtos e potências) permitem a emergência de ocorrências novas a partir de entidades que separadamente, jamais as exibiriam. Isso é um enquadramento do holismo em um reducionismo ampliado. Em suma. O todo é mais do que a soma das partes, mas é completamente constituído a partir de suas partes. É claro que há que se considerar que tudo no Universo é interconectado, não existindo "sistema isolado". Mas não é preciso apelar para nada extra-natural para dar conta de explicação de nada.
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