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quarta-feira, 9 de julho de 2014
A opção sexual é, propriamente, uma opção? Na sua opinião, nós temos consciência e livre arbítrio suficientes para escolhermos aquilo que iremos gostar/ser ao longo da nossa vida?
Existe uma orientação sexual nata sobre a qual se pode exercer a opção volitiva de aceitá-la ou contrariá-la. Isso acontece, por exemplo, com um sacerdote heterossexual que opta por uma vida assexual em cumprimento a seus votos de castidade. Atitude perfeitamente válida. Também é válido que uma pessoa homossexual opte por viver heterossexualmente para satisfazer as expectativas sociais. Mas eu não acho que ela será feliz assim. Da mesma forma que é válido à pessoa homossexual escolher assumir sua orientação nata e afrontar a sociedade. Como, todavia, ainda não se tem uma aceitação generalizada disso, a pessoa também poderá não ser feliz. Da mesma forma é válido que uma pessoa heterossexual faça a opção por manter relacionamentos homossexuais, por diversão. E há quem tenha, naturalmente, atração sexual por pessoas de ambos os sexos. Não há, contudo, necessidade de que a escolha seja para toda a vida. A pessoa pode mudar de ideia e de escolha sexual ao longo da vida. O ideal seria acompanhar sua orientação nata. Mas não se pode impor que assim o seja. A liberdade de escolha tem que prevalecer. Como não se pode impor nenhuma opção, à revelia da orientação nata.
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