sexta-feira, 18 de julho de 2014

Discordo de sua idealização social anarquista, em específico, no âmbito da desenvoltura de um "espírito competitivo". Creio que seja algo inerente ao ser humano, desde seu princípio temos competitividade. Por ser intrínseco ao mesmo, não se discute, a despeito de seu grau evolutivo.‎

Nada disso. Do mesmo modo que a maldade e a bondade e o egoísmo e o altruísmo, a competição e a colaboração são capacidades inerentes ao ser humano. Optar por uma ou pela outra é uma questão de educação. A civilização surgiu, justamente, para conter os ímpetos negativos da humanidade e propiciar condições para uma convivência fraterna, harmônica, justa, pacífica, aprazível. Sem que uns queiram superar os outros e todos colaborem para o proveito geral. Ainda não somos suficientemente civilizados para todos abandonarem a maldade, o egoísmo e a competição em favor da bondade, do altruísmo e da colaboração. Mas isso é uma questão de tempo. A evolução social da humanidade tem caminhado, justamente, nesse sentido nos últimos milênios.

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