quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Ainda sobre marina... É... tem razão... uma bancada evangélica no senado, certamente é algo que mostra o respeito que religiosos tem pelo estado laico, pela democracia e etc. Em minha opinião, nem pastores e nem padres poderiam ter o direito de se candidatar. Essa é a verdade. Já estou farto deles.‎

Não vejo porque sacerdotes, militares, médicos, economistas, professores ou profissionais de qualquer categoria não possam ocupar cargos políticos por exercerem suas profissões. Qualquer um pode ser, independentemente de suas religiões ou falta delas. Isso é a liberdade religiosa. Por ela não se pode obrigar ninguém a possuir qualquer religião específica nem ser ateu. Um estado ateu é tão nocivo quanto um estado com uma religião oficial. Claro que um político que possua alguma religião e seja um devoto fiel dela defenderá, politicamente, posições que estejam de acordo com sua fé. Isso é normal. O que ele não pode é defender posições intolerantes com relação a quem possua outra fé, exceto se essa outra fé estabelecer práticas criminosas. Se a Marina não puder ser candidata à Presidência da República por ser evangélica, o Aécio também não pode por ser católico e nem a Dilma por ser ateia. Sendo eu um ateu, não voto na Dilma porque discordo de sua conduta política (inclusive de sua conduta pessoal em não se declarar abertamente ateia). Não votarei na Marina por ela ser evangélica e sim por concordar com seu posicionamento político e econômico. Se eu concordasse com as propostas do Aécio eu votaria nele, mesmo sendo ele católico.

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