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quinta-feira, 26 de março de 2015
"A razão é que o treinamento científico faz o cientista sempre duvidar e não aceitar o senso comum como válido sem um exame minucioso dessa validade. " Concordo, mas vale ressaltar que existe MUITOS, mas MUITOS cientistas que apesar de fazerem ciência "mecanicamente", não se preocupam (continua) JJ (continuação) em desenvolver essa habilidade. É por isso que vemos cientistas que ainda assim acreditam muito em religião e pseudo-ciência. O pensamento científico não é de posse só dos cientistas, e muitos dos próprios cientistas não o utilizam, infelizmente
Isso é um fato realmente deplorável. Os próprios cursos de mestrado e doutorado nem sempre desenvolvem as qualidades desejadas para um cientista, o que deveria ser a norma. Inclusive na disciplina "Metodologia da Pesquisa", em geral só se aborda normas para redação de trabalhos, de citação bibliográfica e outros detalhas formais que não se constituem na essência do que seja pesquisar. Até mesmo o ofício de cientista que, principalmente, consiste em formular hipóteses explicativas de fenômenos, é relegado a um segundo plano, focando-se nos métodos para se testar as hipóteses. Ora, isso é importante, sem dúvida, mas em segundo lugar. Em primeiro lugar se coloca a formulação das hipóteses a serem testadas. Isso é que requer inteligência, engenho, criatividade, descortino, domínio de vastos conhecimentos da área, sagacidade, e tudo o mais que faz diferença para se ser cientista. Nada disso é desenvolvido na pós-graduação. Teria que fazer parte dessa disciplina e teria que ser algo que se visse ao longo do curso todo. Esses detalhes de citações e formatação de originais não precisam de curso nenhum para se saber. É só consultar as normas. Claro que há pessoas que não são cientistas que têm uma forma científica de pensar e cientistas que não têm. Mas estatisticamente, a fração de pessoas que pensam cientificamente entre os cientistas é maior do que entre os não cientistas.
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