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segunda-feira, 9 de março de 2015
Atualmente, acha que a solução (ao menos temporária) é estatizar ou privatizar os serviços públicos?
Depende do caso. Há certas atividades que, por ora, seriam mais bem conduzidas como atividades do estado, como saúde e educação. Outras é melhor que sejam privadas, como transportes, combustíveis, energia, mineração, agricultura, comércio, indústria. Com o controle, certamente, de agência reguladoras verdadeiramente poderosas. Todavia, mesmo as atividades estatizadas precisam ser geridas de forma empresarial, só que o objetivo não é o lucro e sim o resultado. Como está hoje, a educação pública está péssima. Mas eu acho que, por enquanto, até que o estado seja abolido, educação tem que ser uma atividade exclusivamente estatal, como medicina. Ou seja, não existir escola privada nenhuma e nem assistência médica privada nenhuma. Professores e médicos, bem como o pessoal de apoio dessas atividades teriam que formar uma espécie de exército dos ministérios da Educação e da Saúde, com carreira análoga a dos militares e designação para servirem onde fosse preciso, sem vinculação a uma particular escola ou hospital. E ser, no caso do Brasil, inteiramente de âmbito federal. Com a abolição da estabilidade no emprego, que é uma chaga do funcionalismo público.
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