quinta-feira, 26 de março de 2015

Por que se esforçar em levar uma vida com boa conduta corporal, mental e verbal, visto que se é ateu e se assume a filosofia do aniquilacionismo, bem como a dificuldade de se ser virtuoso em detrimento da extrema facilidade de ser um vicioso e agir em benefício próprio neste mundo?

Porque assim o fazendo está-se contribuindo para o bem do mundo e, então, enchendo a vida de significado. A satisfação em ser bom, fazer o bem e ser virtuoso, compensa com grande saldo o esforço dispendido. Não é preciso nenhuma recompensa exterior. Ele provém de dentro de si mesmo. Não se exige nem se pede nenhum retorno ou gratificação por fazer o bem, ser bom e virtuoso. A satisfação é interior. E ela é muito grande. Claro que se pode desejar (sem pedir) algum reconhecimento e se comprazer em o receber. Mas não se amofina em não o obter. Esse é o galardão dos sábios da antiguidade e da modernidade. E lutar para se construir uma sociedade toda de sábios é uma das maiores missões que se pode impor a si mesmo para que a própria vida seja plena de sentido.

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