segunda-feira, 4 de maio de 2015

Professor, para atingir uma proposta anarquista, devemos abdicar ou expandir o conceito de "família"?

Expandir, certamente. Família é algo muito bom para que a pessoa tenha um apoio na vida. Mas não precisa ser só pai, mãe e filhos. Podem ser mais de um pai e mais de uma mãe e os filhos de todos eles. E pode ser algo dinâmico ao longo do tempo. Podem coabitar um só lar ou mais de um. É bom que a família (digo a nuclear, que trabalha junto para o sustento comum) possa incluir, também, tios e primos, avós e netos. Sem individualismos. Uma coletividade labutando para levar a vida, para fruir o prazer da companhia recíproca, para se apoiarem nas vicissitudes, para se amarem, para fazer sexo uns com os outros (não com as crianças, certamente). Isso não é libertinagem nem prevaricação. É amor sincero, respeitoso, dedicado. Mas não necessariamente exclusivista. Essa família ampliada é muito mais benéfica para a felicidade global do que a família exclusivamente monogâmica que se considera como a única aceitável atualmente.

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