domingo, 28 de junho de 2015

Desculpe Ernesto, mas o que exatamente você quer dizer com superlativo? Você acha que, se se é muito bom e se quer fazer física, mas não é brilhante, deve-se fazer outro curso? Mesmo que a outra profissão não absolutamente desperte interesse na pessoa?‎

O que eu disse é que para você ser um cientista alfa, isto é, um físico pesquisador de renome, você precisa ser superlativo mesmo. Quem não for pode ser um pesquisador comum, que, em verdade, não faz descobertas, mas colabora nas pesquisas dos líderes. Ou pode ser um professor universitário, como foi o meu caso. Isso é algo bom também, porque vai despertar na juventude o fascínio por descobrir como o mundo funciona e, quem sabe, dentre os seus alunos, vai despontar um cientista de ponta. Com respeito à renda, em geral não vai ser muito diferente o rendimento de um cientista de alto valor do rendimento de um cientista de menor valor. A diferença está na satisfação íntima de ter sido uma pessoa que deu uma contribuição de alto relevo para o desenvolvimento da ciência.

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