Não sou austríaco e sim neto de austríaco.
E minha família, com muito orgulho, lutou na resistência ao nazismo na Áustria. Tanto que foram punidos com a negação de cupons de alimentação e passaram fome.
Meu avô, em 1906, veio para o Brasil como colono imigrante, apesar de ser professor da Universidade de Viena, onde lecionava Russo e Tcheco, porque era republicano e a favor da independência da Hungria e da Tchecoslováquia do Império Austríaco. Apesar do pai dele ser da nobreza ele poderia ser preso e, até, condenado à morte por traição.
Somos uma família de tradição libertária e anarquista, desde o século XIX.
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