quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Realmente não são excludentes, o que critico é a sua posição a abordar estas questões, acho muito mais relevante trazer o Feminismo e as lutas que estão acontecendo agora (e vão ocorrer até se acabar o Patriarcalismo) do que a classificação.‎

Abordo, justamente, para contestar quem seja contra o feminismo confundindo-o com o femismo, que é tão execrável quanto o machismo, enquanto o feminismo é a única posição defensável a respeito. Feminismo é, de fato, simplesmente, humanismo. Ou seja, a concepção de que, socialmente, não há a mínima diferença entre homens e mulheres. Mesmos direitos, mesmos deveres, mesmas responsabilidades. Onde isso não estiver acontecendo, é preciso corrigir. É preciso exigir que assim seja. Por exemplo, é um absurdo que mulheres se aposentem com cinco anos a menos de trabalho do que homens. Do mesmo modo que é um absurdo que mulheres arquem sozinhas com a jornada de trabalhos domésticos. E que homens arquem sozinhos com o provimento do lar. Que haja profissões que excluam mulheres, como o sacerdócio católico ou a infantaria militar. Que não haja tantas pedreiras quantos pedreiros. Tantos empregados domésticos quantas empregadas domésticas. Tantas caminhoneiras quantos caminhoneiros. Tantas políticas quantos políticos. Tantos professores primários quantas professoras primárias. E assim por diante.

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