domingo, 10 de janeiro de 2016

Ernesto, o que você tem a dizer sobre o livre arbítrio e essa história de que não somos nós que fazemos nossas escolhas no dia-a-dia sendo fruto da nossa inconsciência.

Se é fruto de nossa inconsciência é um produto nosso, já que ela faz parte de nós. O fato de que as decisões possam ser tomadas pelo cérebro em processos de que não tenhamos consciência não significa que não sejamos nós que estamos na decisão. Nosso "eu" é, na maior parte, inconsciente. Mas ele é o produto de tudo o que já vivemos, da personalidade que construímos para nós, de nossa genética, de nossas escolhas anteriores e assim por diante. Dizer que, antes que externemos nossa decisão ela já esteja tomada pelo inconsciente, não significa que não haja livre arbítrio. Essa foi uma decisão livre e ponderada por nosso inconsciente. E ele é muito mais sábio e cioso de nosso bem do que nossa consciência. Inclusive funciona segundo os padrões éticos que construímos para nós.

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