domingo, 10 de janeiro de 2016

O princípio da verificabilidade empírica afirma: 1) há verdades que são verdadeiras por definição e 2) aquelas quesão verificáveis empiricamente. Uma vez que o princípio da verificabilidade empírica em si mesmo não é verdadeiro por definição nem pode ser verificado empiricamente,ele não tem sentido?

Somente as próprias definições são verdadeiras por definição, ou seja, são juízos analíticos, como dizer que velocidade é a razão entre a distância percorrida e o tempo para percorrê-la. Somente os juízos sintéticos é que, realmente, são passíveis de verificação de sua veritabilidade fática. Todavia isso não é apenas verificado empiricamente, mas pode o ser por raciocínio lógico, como um teorema matemático. Se esse princípio exclui essa terceira possibilidade, ele, de fato, não tem sentido. Com a inclusão da veritação lógica, se pode dizer que tal assertiva seja de veritação empírica, por exclusão da possibilidade de qualquer outro caso. No entanto não acho que isso seja algo de tanta importância para merecer o epíteto de "princípio". Trata-se, apenas, de uma regra metodológica de procedimento filosófico.

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