Exatamente. São contraditórias. Aliás se se considera que há livre arbítrio, não se pode considerar que haja algum Deus onisciente. Todavia pode não haver nem livre arbítrio nem Deus onisciente. A melhor solução para esse impasse é a consideração de que Deus é apenas um conceito inventado, sem existência real. A suposição de que exista algum Deus, não só com onisciência, mas com onipotência e onibenevolência, acarreta uma série de dificuldades intransponíveis, que eu não sei como é que pessoas inteligentes, como Tomás de Aquino, não se declararam logo ateus. Não consigo entender que alguém que estude teologia a sério não se torne ateu. Pessoas, como o ex-papa Ratzinger, só poderiam ser atéias. Até mesmo o atual e vários outros. E os grandes ditos "Padres da Igreja", bem como pensadores do tipo de Lutero e Calvino. Não é possível que eles não tenham concluído pela completa sensatez e pertinência do ateísmo. Ou Spinoza e Voltaire. O que será que os fez ainda supor a existência de algum Deus? Será o medo de estar enganado e ganhar a danação eterna, como Pascal, o Borra-Botas? Ou o medo de que o povo os condenasse à morte?
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sexta-feira, 23 de setembro de 2016
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