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sexta-feira, 23 de setembro de 2016
Sobre a questão em que você expôs a angústia que sente em não poder demonstrar explicitamente seu afeto, posso dizer que me identifico em grande medida. Pode ser muito constrangedor demonstrar afeto, pois, como você lembrou, pode ser confundido com coisas graves, como pedofilia, ou com safadeza. 14/02/2016
Sim. Existe muita maldade na cabeça das pessoas. Muita gente não consegue absorver a existência de um amor inteiramente altruísta. E nem do amor platônico. Sempre considera que, se se ama, se quer é fazer sexo. Mesmo quando o desejo erótico esteja presente em um sentimento amoroso, isso não significa que a pessoa tenha a pretensão de consumar o sexo a qualquer custo, à revelia dos sentimentos da outra pessoa, especialmente com relação ao modo como será julgada por seus entes queridos. Eu, por exemplo, sempre fui uma pessoa que adora crianças, mas me furto a manifestar isso para não ser entendido como pedófilo, algo que, nem a anos-luz de distância, passa por minha cabeça. E as crianças gostam de mim, porque sou uma pessoa que as leva a sério. Uma pessoa que considera que suas brincadeiras não são para serem objeto de deboche e sim para serem encaradas como um processo infantil, para as crianças, de máxima importância e seriedade. Então o adulto tem que se envolver nas brincadeiras, não abdicando de sua condição de adulto, mas encarando tudo da forma séria com que as crianças o fazem. Quando elas acham um adulto que, de fato, se entrosa com elas, como eu o faço, e não fica achando que está perdendo tempo por se envolver com crianças, elas ficam muito felizes e gostam dessa pessoa. E não se importam se ela seja feia ou bonita, gorda ou magra, nova ou velha. Elas só vêem que essa pessoa é uma pessoa amiga. Que gosta desinteressadamente delas. Que não que se aproveitar delas por motivo nenhum. Mas a sociedade maldosa jamais consegue ver bondade numa situação assim.
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