Claro que a ciência não existe para destruir a fé. Só que ela acaba destruindo, mesmo sem pretender, porque ela mostra que nada pode ser aceito por fé e sim por conhecimento. E o conhecimento se baseia na evidência e na comprovação, instrumentos de que a fé não se vale para confirmar suas assertivas. Assim a ciência é irreconciliável com a fé. Mas a ciência não se importa com a fé. O que ela pretende é explicar o mundo. Formular modelos que sejam capazes de dizer como tudo funciona, porque funciona como funciona, como se dá o funcionamento, como se pode controlar esse funcionamento, como se estrutura, como se pode montar novas estruturas, para novas finalidades, que consequências advém dos fenômenos diversos, como aproveitá-las, como tudo se relaciona, cada coisa com o resto das coisas. Isso é a ciência. E tudo isso que ela se propõe fazer, ela o faz por meio de investigações, de experimentações, de observações, de deduções. Jamais porque alguém um dia teve um palpite e escreveu em algum livro que o seu palpite seria a palavra de Deus a respeito. Se for verdade mesmo, então passará pelo crivo dos testes experimentais e pelas comprovações lógicas. Em suma, nem é preciso se preocupar com o que seja dito que seja a palavra de Deus a respeito do que quer que seja. Haja ou não haja Deus, a ciência nem toma conhecimento e nem precisa levar em consideração tal hipótese.
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