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sexta-feira, 9 de setembro de 2016
Como chegar ao comunismo se não pelo socialismo? Educação, ou em outras palavras, doutrinação? 19/01/2016
A via marxista para o atingimento do comunismo, através do socialismo de estado, numa "ditadura do proletariado", é uma via perversa, ineficiente e ineficaz e se chegar ao comunismo. A via correta é a da pulverização do capital, com a transformação de todo trabalhador em sócio da empresa em que trabalha e, mesmo, de outras empresas, auferindo sua renda dos lucros e não do salário. Isso tem que ser feito sem revolução nenhuma, porque revoluções não funcionam para isso, uma vez que, nelas, haverá derrotados, que terão que ser constantemente contidos para não reverterem a situação. Isso tem que ser feito por meio de leis que, gradativamente, transfiram parte do capital das empresas aos trabalhadores. Começando por frações pequenas, como um vigésimo e aumentando gradativamente, digamos, mais um vigésimo a cada cinco anos. Desse modo, em cem anos, todas as empresas pertencerão a seus trabalhadores. Os proprietários anteriores também passam a ser trabalhadores, acabando a distinção entre patrão e empregado. Então se estará no comunismo. É preciso que se funde um partido com essa proposta e que ele consiga apoio popular para fazer muitos deputados, que façam coalizões para aprovar esse tipo de lei (o bom seria que se implantasse o parlamentarismo em todos os países, acabando, é claro, com todas as ditaduras e monarquias absolutas). Como isso é custoso, o tempo para se chegar lá vai demorar mais ainda. Mas se levar uns quinhentos anos, está bom, pois a perspectiva da humanidade é existir ainda por mais de dez milhões de anos. Paralelamente, é preciso investir em iniciativas econômicas comunitárias, como hortas comunitárias, habitações comunitárias, lavanderias comunitárias, refeitórios comunitários e muitos outros empreendimentos (como transporte público excelente que acabe com o carro particular por ser supérfluo) que reduzam imensamente o custo de vida que a atual concepção individualista cobra das pessoas. O ideal é que as pessoas façam a maior parte de tudo por si mesmas, em mutirões, se for o caso. Sempre procurando não envolver dinheiro nas ações. Quanto mais trabalho de graça houver, melhor. Não é uma economia de trocas. É uma economia de doações. As pessoas fazem e doam para os outros, sem receber nada em troca no ato. Mas todos fazendo isso, uns para os outros, todos terão tudo de que precisam. Com o prosseguimento desse tipo de atitude, chegará um momento em que o dinheiro deixará de existir por falte de necessidade. Do mesmo modo que o governo e o estado. Não é para serem abolidos por decreto e nem por revolução. É para deixarem de existir por falta de necessidade. Assim acontecerá com as prisões, os quartéis, os tribunais e várias outras coisas que só existem porque a humanidade não é civilizada. Profissões deixarão de existir por falta de demanda de seus serviços, como as de advogado e juiz (se não houver mais crime nenhum), as de contador e bancário (se não houver mais dinheiro) e assim por diante.
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