sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Ernesto, no contexto histórico, acredita que a guerra poderia ser evitada? 16/01/2016

Sempre poderia ser evitada. Note que toda guerra se inicia pela iniciativa de um conquistador, um general líder de algum povo que concita esse povo a invadir o território de outro povo e dominá-lo. Este, então, com toda a legitimidade, se defende, mas pode ser derrotado e conquistado. A questão é, pois, de educação. Os povos precisam não deixar que generais conquistadores alcancem o poder e não apoiar nenhum projeto de algum governante que pretenda ser um conquistador. A história costuma considerar esses conquistadores como heróis e homenageá-los com monumentos, quadros e obras poéticas e literárias. Todavia eles são facínoras que deveriam ser execrados. Não apenas Hitler, Stálin, Mussolini, Franco, Mao Tsé-Tung, Pinochet, mas também, Ramsés II, Ciro da Pérsia, Alexandre da Macedônia, Júlio César, Átila, Tamerlão, Gengis Khan, Ibn Affan, Cortez, Napoleão e outros que tais. Se o estudo de história considerasse essas pessoas como tais e repudiassem o que fizeram o pensamento geral da humanidade seria totalmente anti-belicoso. As questões comerciais podem perfeitamente serem resolvidas de forma pacífica. Atualmente acontece algo mais terrível do que as guerras cruentas. Trata-se da dominação dos grupos econômicos supra-nacionais sobre as economias dos povos do mundo, que são escravizados sem guerras, de modo não explícito, através da exploração salarial e comercial dos poderosos. Também acontece exploração ideológica de grupos políticos que dominam muitos países e se enriquecem às custas do trabalho do povo. A solução desses problemas todos é só uma: educação. Mas tem que se batalhar para que ela chegue a toda pessoa do mundo, em todos os países, de todas as classes sociais, de todos os sexos. E tem que ser uma educação libertária e não como a muçulmana, por exemplo.

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