Mas eu não disse que o instinto do ciúme seria extirpado. O que se tem é que contê-lo. Isto é, quando se manifestar um desejo de sentir ciúme, reprimir esse desejo. Do mesmo modo que se reprime vários desejos, até mesmo de roubar um doce na padaria. Da mesma forma que não é ético roubar o doce da padaria, não é ético pretender que se tenha posse sobre a pessoa que amamos. Temos que amar altruisticamente, sem pretender controlar a quem a pessoa que amamos ame. Ela pode nos amar, e isso nos alegrar. Mas pode amar a outrem também e isso não pode ser motivo para que expressemos nenhuma contrariedade. As pessoas são livres para amarem a quem amem. Se amamos alguém, desejamos reciprocidade, mas não podemos reclamar de não a ter. Bem como, a tendo, não podemos reclamar da não exclusividade. Amor pode não ser e nem precisa ser exclusivista. Qualquer tipo de amor. Cada um de nós é capaz e pode amar a mais de uma outra pessoa ao mesmo tempo. Não só amor fraternal, maternal ou paternal, mas, mesmo, amor romântico e erótico. Todo mundo tem que admitir esse fato com naturalidade, porque a não aceitação é fonte de grande sofrimento e infelicidade. A supressão do ciúme, pelo contrário, traz uma grande tranquilidade e felicidade.
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quinta-feira, 8 de setembro de 2016
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