sábado, 6 de maio de 2017

A evolução dotou todos os mamíferos com orgãos indispensáveis: cérebro, coração, pulmão, sexo, olhos, etc. Nem todos têm rabo, e apenas um tem a razão. Será que para a natureza mais vale um rabo balançando, que um cérebro pensando?

Não é apenas uma espécie de animal que possui raciocínio. A humana o possui em grau superlativo, mas há várias que também o possuem em grau menor. Inclusive não vertebradas, como os cefalópodes. Não há diferença ontológica entre um ser humano e os outros animais. Tudo é uma questão de grau. Outras espécies, já extintas, também possuíam o mesmo grau de complexidade neurológica que possibilita a razão, como os neandertais. E outras ainda poderão surgir, ao longo da evolução. Bem como em outros planetas que possuam seres vivos. A natureza não confere valor a nada. Tudo o que surge, surge por acaso e permanece se for vantajoso para o sucesso em sobreviver. As caudas são resquícios das nadadeiras caudais dos peixes, que eram essenciais para a propulsão na água (note que os peixes executam a propulsão por movimentos sinuosos horizontais enquanto os mamíferos aquáticos o fazem por movimentos sinuosos verticais, daí as nadadeiras caudais dos primeiros serem verticais e dos segundos serem horizontais). Todavia as caudas se revelaram muito úteis para os primatas arborícolas, mas não para os de chão, como gorilas e homens.

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