É preciso entender que a velocidade de expansão de uma parte do Universo em relação a outra não significa movimento relativo, não estando, portanto, sujeita às restrições da Teoria da Relatividade. Trata-se da taxa de variação do espaço em relação ao tempo e não da taxa de variação da posição de algo no espaço em relação ao tempo. Assim ela pode ser supraluminal. Este fato, contudo, não implica na infinitude do Universo. Considerando a constante de Hubble como 71km/s.Mpc, pode-se inferir que a recessão se torna luminal à distância de 4.225 Mpc, isto é, 13,7 bilhões de anos-luz, distância denominada "raio de Hubble", pois o que estiver fora dele não poderá ser observado. Mas este valor supõe que a constante de Hubble tenha permanecido constante todo o tempo, o que não é fato. Quer o Universo seja finito ou infinito, pode haver conteúdo externo a esse raio de Hubble. A finitude ou não do Universo está ligada à relação entre os parâmetros de densidade e dasaceleração da expansão. Tais parâmetros são definidos convenientemente na literatura especializada e a comparação entre eles permite decidir se o Universo é finito ou infinito. Dados atuais indicam que seja infinito.
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