quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Você acredita que vale a pena viver um amor escondido?

Escondido? Não acho que vale a pena. Porque não ser aberto para todo mundo saber? Acho que, quando se ama alguém, o bom é que isto seja divulgado e todo mundo saiba. Se você tem um companheiro(a), namorado(a), esposo(a), amante ou o que seja e se apaixona por outro(a), no meu entender não se pode manter o romance em segredo. É preciso que se diga isto para o(a) companheiro(a), porque enganar alguém é algo vil e torpe, não se podendo admitir de forma alguma. Então há duas possibilidades: ou ele(a) admite ter o seu amor compartilhado com outro(a) e vocês vivem um "menage a trois" inteiramente consentido por todos os envolvidos ou vocês interrompem o relacionamento e você fica só com o novo. Se você não quer isto, então renuncie ao novo. Se você acha que, só de contar o caso, seu companheiro(a) romperá com você e você não quer que isto aconteça, não conte e não vá adiante com essa paixão. Para mim, contudo, não há problema nenhum em se manter relacionamentos plurívocos, todos envolvendo amor sincero e intenso, com relacionamento carnal e todos os demais compromissos que isto envolve, como dedicação, companheirismo, amizade, cuidado recíproco e apoio emocional, doméstico e financeiro. É claro que você tem que admitir que seu(ua) companheiro(a) também possa viver outros relacionamentos em paralelo. Isto deveria ser permitido pela legislação com todas as implicações legais envolvidas nos relacionamentos monogâmicos entre pessoas de sexos opostos ou do mesmo. Isto é uma extensão do conceito de família para uma célula bem mais ampla e flexível, não perdendo as características de núcleo social responsável pela manutenção das necessidades cotidianas da vida e pelo apoio recíproco de seus membros. Assim é que considero que devam ser as células de uma sociedade inteiramente anarquista, como almejo que a humanidade venha a se tornar.

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