sábado, 26 de março de 2011

"À Belle Epoque. A Paris na virada do século 19 para o 20". Devo ressaltar porém q as décadas de 10 a 40 foram o pico da felicidade humana, que de maneira coincidente com o avanço do capitalismo selvagem e da globalização vem diminuindo em todo o planeta

Não falei da felicidade humana e sim de minha particular predileção. Adoro art-nouveau, óperas de Puccini, música de Rachmaninoff, Debussy, o espírito ufanista que fez a torre Eiffel, os primeiros automóveis e aviões, as viagens de vapor, a indumentária, a pintura impressionista e, mesmo a academicista de um Bouguereau, Freud, Nietzsche, Einstein, Planck, enfim, o espírito da época. Os cafés parisienses. Mas deploro muita coisa, como o colonialismo das potências europeias, o clima de ante-guerra, a truculência do czarismo. Imagine aquela época com uma igualdade social nivelada por cima, ou seja, todos burgueses. Pois o ideal do comunismo não é fazer de todos proletários e sim burgueses, acabando com os proletários e os aristocratas.

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