Ambos os motivos concorrem para o avanço da fração de ateus na sociedade. Quanto mais próspera e esclarecida é uma nação, menos se recorre às muletas religiosas para as explicações das ocorrências do mundo e para algum consolo nas vicissitudes. Esse esclarecimento também permite ver que os recursos da fé, como orações, são inócuos. Tal fato, aliado à constatação de que muitos religiosos não conduzem sua própria vida em consonância com o que pregam, sinal de que, no íntimo, não crêem no que pregam, leva a uma grande desilusão com as religiões. Não se tendo mais confiança nelas como instituições e não se nutrindo mais as crenças que as suportam, nada mais natural do que declarar-se ateu e não seguidor de religião alguma. Espero que isto se dissemine pelo mundo todo no prazo mais breve possível, mas não tenho ilusões de que assim o será, pois a maior parte do mundo não possui a prosperidade que garanta o nivel de educação necessário para tal esclarecimento, ou então está submetida ao jugo de governos fundamentalistas religiosos. Note que a transformação em ateu não necessariamente é acompanhada pela posição niilista de supor que, não havendo Deus, não há moralidade a ser observada. O ateu não niilista considera que o bem e o mal existem e que se deve optar pelo bem e rejeitar o mal em bases puramente naturais e humanísticas, como fator de promoção do bem estar e felicidade social generalizadas.
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