segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Como seria a sociedade se todos tivessem cursos universitários?

Excelente. O ideal. Para qualquer ocupação é bom ter curso universitário. Alguém diria que, então, quem seria lavrador, zelador, faxineiro, lixeiro, mineiro, estivador, porteiro, pescador e outras atividades consideradas braçais ou servis? Ora... os bacharéis. Se elas precisam ser feitas e ninguém quer fazê-las, a sua remuneração se tornará tão alta que passará a ser atrativa. E um graduado, certamente, terá mais condições de fazer um serviço mais bem feito. Não acho que seja preciso haver pobres e nem pessoas com qualificação menor na sociedade. Podem ser todos ricos e qualificados, sem exceção. Ou então seriam feitas em forma de rodízio. Haveria um dia em que o Presidente da República coletaria o lixo do Palácio e outro em que lavaria a privada. Além do mais, numa sociedade toda sofisticada, tudo seria mecanizado e automatizado, por exemplo, os serviços rurais. Poucos trabalhadores, pilotando sofisticadas máquinas agrícolas, fariam o serviço de muitos peões. E assim o tempo de lazer de todo muito seria muito ampliado. Talvez se precisasse trabalhar apenas três horas por dia, dia sim dia não. A sociedade ácrata, que imagino como ideal, sem governo, sem fronteiras, sem propriedade e sem dinheiro, seria assim. Mulheres e homens, todos trabalhando e pouco, uns pelo bem dos outros. Ninguém é pobre nem rico. Todos têm tudo e nada é de ninguém. Tudo compartilhado. Sem residências monofamiliares. Até sem família. Sem partidos políticos, sem exércitos, sem prisões, sem religiões. Uma beleza.

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