Postagens do pensamento, textos, poemas, fotos, musicas, atividades, comentarios e o que mais for de interesse filosófico, científico, cultural, artístico ou pessoal de Ernesto von Rückert.
Clique no título da postagem para ver os comentários a seu fim e inserir um.
Clique no título do Blog para voltar a seu início.
Para buscar um assunto, digite a palavra chave na caixa do alto, à esquerda, e clique na lente.
Veja lá como me encontrar em outros lugares da internet.
Visite meu canal no you-tube.
Pergunte-me o que quiser no ask.
As perguntas e respostas do ask e as que dera no formspring antes são publicadas aquí também.
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
Hoje eu terei um debate sobre o Universo ser finito ou infinito. E você, que argumentos usaria a favor de cada uma dessas hipóteses? Kemmy Oliveira
A finitude ou infinitude do Universo está presa a dois parâmetros: a densidade de massa-energia de seu conteúdo, incluindo a matéria escura, todos os campos e a radiação e a velocidade e aceleração de sua expansão. Se a densidade for preponderante, a expansão se arrefecerá, vindo a se tornar uma contração. Nesse caso o Universo é finito. Se a celeridade da expansão for preponderante, ela jamais se extinguirá e, nesse caso, o Universo é infinito. Ao que parece, os melhores dados disponíveis na atualidade apontam para uma expansão indefinida e um Universo infinito. É importante frisar que, sendo o Universo infinito, ele sempre o foi, desde o surgimento. Só que, então, sua densidade era extremamente grande. A expansão não significa um aumento do seu tamanho, que continua sempre infinito, mas um aumento da separação entre os pontos. Se o Universo for finito, mesmo assim ele é ilimitado, isto é, não tem uma fronteira. Se se for caminhando sempre para frente, acabar-se-á voltando por trás ao início do percurso, não no mesmo lugar, pois, enquanto isso, o espaço teria se expandido. O atual Universo Observável, isto é, a região da qual a luz teve tempo de nos atingir desde o surgimento do Universo, que hoje tem um raio de 46 bilhões de anos-luz, no início, tinha um raio menor do que o tamanho de um elétron e continha todo o conteúdo que há nele agora, só que em forma de campo puro e não de matéria e radiação. Não há como se defender uma ou outra hipótese, pois tal fato não é questão de argumentos contra ou a favor de nenhuma delas, mas de valores observados dos parâmetros citados.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário