Postagens do pensamento, textos, poemas, fotos, musicas, atividades, comentarios e o que mais for de interesse filosófico, científico, cultural, artístico ou pessoal de Ernesto von Rückert.
Clique no título da postagem para ver os comentários a seu fim e inserir um.
Clique no título do Blog para voltar a seu início.
Para buscar um assunto, digite a palavra chave na caixa do alto, à esquerda, e clique na lente.
Veja lá como me encontrar em outros lugares da internet.
Visite meu canal no you-tube.
Pergunte-me o que quiser no ask.
As perguntas e respostas do ask e as que dera no formspring antes são publicadas aquí também.
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
Sobre traição em um relacionamento: ser fiel ao companheiro, pressupõe antes, ser fiel a si mesmo. Se somos capazes de amar mais de uma pessoa, a fidelidade a uma só pessoa, seria então uma mentira e portanto uma infidelidade? Maria Baderna
Não é bem assim. Todo mundo é capaz de amar a mais de uma pessoa, no aspecto erótico-romântico. Mas pode ser que ache que isso não seja certo e reprima os outros, consentindo em apenas um deles. Então dedica fidelidade a este. A questão principal é o que fica estabelecido entre os amantes. Se eles, entre si, estabelecem que só admitem a exclusividade, então o consentimento em viver outra relação é uma infidelidade. Note que amar, sem consentir na relação amorosa, é algo inteiramente inevitável, se vier a ocorrer. Se eles estabelecem que não existe exigência de exclusividade, cada um deles tem a liberdade de viver outros relacionamentos amorosos paralelos sem que isso seja infidelidade. No meu entendimento, inclusive, qualquer outro relacionamento tem que ser dado a conhecer aos parceiros existentes, para que, realmente, não seja uma traição. Ser fiel a uma pessoa, admitindo que se possa amar não exclusivamente, não é uma infidelidade, mas uma escolha. Pode-se perfeitamente se admitir a possibilidade de qualquer coisa e, mesmo assim, não a praticar.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário