sexta-feira, 14 de março de 2014

Qual o porquê de você acreditar apenas no que há evidências e não levar em consideração algumas hipóteses lógicas, mas ainda sem evidência a respeito. Quem critica você a respeito desse modo de pensar é aquele garoto, Giuseppe Luca.‎

Isso não sou eu. É a ciência. As hipóteses lógicas são formuladas para que se pesquise sua veracidade na natureza. Mas se elas não passarem nos testes, não são válidas e têm que ser reformuladas. A natureza não tem nenhum compromisso de ser lógica. Se a lógica e a matemática levarem a resultados não confirmados, que se refaça a lógica e a matemática. Ou, então, não se soube usar corretamente a lógica e a matemática. Não sou contra nenhum estudo teórico. Aliás, essa é a minha formação e assim é que fiz minha tese de mestrado. Todavia eu tive que propor um teste para validar a conclusão e, portanto a hipótese. O que eu estudei foi o tipo de consequência que adviria da suposição de que o fóton teria alguma massa bem menor do que o que as melhores medidas pudessem detectar. A conclusão, teórica, foi a de que, nesse caso, o Universo teria uma simetria axial. Como, à época, ela não era detectada, infere-se (modus tollens) que o fóton, realmente, não tem massa. Atualmente, os dados da sonda Planck sugerem essa possibilidade. Mas isso não é garantia de que seja devido a uma massa do fóton (modus ponens).
A → B ⇒ ~B → ~A
A → B ⇏ ~A → ~B
O que a ciência afirma é que toda hipótese, seja logicamente formulada ou algum palpite, só pode vir a se constituir em teoria após verificada por experimentos ou observações de fatos reais.

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