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quarta-feira, 5 de março de 2014
Você se considera livre?
Em parte sim, em parte não. Sim porque posso dizer tudo o que quero, posso gostar de quem quiser, posso ir para onde conseguir, posso morar onde conseguir, posso trabalhar onde conseguir. Não porque não consigo tudo o que quero. E não consigo porque dependo de dinheiro. A existência do dinheiro é um imenso fator limitador da liberdade das pessoas para fazerem o que querem, desde que não cause mal a ninguém. Se tudo fosse de graça, a liberdade seria muito maior. Essa é uma das razões por que pugno pelo anarco-comunismo. A liberdade quase total da humanidade, em que ninguém seja tolhido pelas amarras da falta de condição financeira. Para que tudo seja de graça é preciso que todo mundo trabalhe de graça. Mas trabalhe mesmo, com grande dedicação e esforço. Para aumentar a riqueza do mundo. Não riqueza financeira, mas riqueza de bens. E que ninguém seja acometido de cobiça e ganância, de modo que a profusão de bens seja bastante para suprir a todos. Com a vida sendo vivida comunitariamente, sem a individualidade das residências monofamiiares, a economia de recursos será colossal, propiciando, não só uma distribuição muito mais equânime dos bens, mas muito mais tempo de lazer para todos. Daí o surgimento do ócio criativo para filosofar, fazer obras de arte e outras coisas que, hoje, os pobres não conseguem. É preciso não haver pobres no mundo.
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