quarta-feira, 16 de abril de 2014

Sabe dizer como surgiu a elite social?‎

A elite social possui bens materiais e culturais porque tem recursos para obtê-los, recursos esses que costumam ser obtidos por herança. Mas, primordialmente, esses recurso advieram do poder que, em última instância, se fundamenta na força. Então é verdade que a riqueza, com exceções, no fundo, é um roubo, mesmo que o rico não seja ladrão, mas, historicamente, em geral, seus ancestrais, há milênios, enriqueceram por terem dominado, escravizado, extorquido e usurpado o que era dos mais fracos. Claro que há quem se enriqueça pelo suor de seu trabalho, mas isso é bem raro. Daí a necessidade de se conceder a todos, pela sociedade, as mesmas oportunidades de conseguir desabrochar seus talentos e capacidades. Evidentemente que todos não serão iguais, pois uns as aproveitarão e outros não. Mas a igualdade de oportunidades é a única concepção social justa que se pode ter. Esse é o grande mal da concepção direitista de sociedade, a qual considera que as desigualdades sejam justas e, mais ainda, necessárias para a harmonia social. Mentira! Essa harmonia só o é para os ricos. Para os pobres não é harmonia nenhuma. Numa sociedade justa, fraterna, igualitária e verdadeiramente harmônica pode haver elites naturais em razão da desigualdade natural que faz com que uns se sobressaiam por seus dotes de nascença e por sua dedicação e esforço. Mas isso tem que ser algo a que todo mundo, sem exceção, tenha o direito de conseguir ser, não sendo obstaculado por nenhuma condição de nascença

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